Volúpia, nomeia mulher, bebida,
alma nutrida por blasfêmia, fêmea
entre garrafas e lençóis. Bárbara,
barbaria percorrendo o corpo e a alma!
Animalejo sem espírito, composta
por brisa, chama, carne, dilúvio.
Princípio e fim de tudo o que não se
intitula coisa, no entanto, alheia alma.
Fêmeas: a vida, o gozo, o horror, o choro
veemente, idolatria do ódio,
do ardor do amor e da dor!
Simplificando e sacrificando a troco do nada,
a cura do corpo, um gole, um trago. O alívio
da alma, o mal do espírito, a efémera fêmea!
Por Léo Jorge
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