Tenho saudades de Lisboa, das praças, dos parques, do metro, da feira da ladra, das ruas de Alfama, das festas de santos, do cheiro de sardinha assada (quem diria) e do gosto de um fino bem gelado.
Tenho saudades da cidade velha, do elétrico, do vinho tinto barato e do bacalhau com grãos daquele bar que fica ali, na Rua do Sol à Graça. Tenho saudades de acabar de comer o tal bacalhau e caminhar até o mirante da graça para tomar um café ou uma taça de vinho do porto, fumar um cigarro e falar besteira e rir a toa, jogar conversa fora e depois, mais tarde, curtir o Bairro Alto.
Tenho saudade dos fins de noite, do som do pandeiro de Claudinha e de sua linda voz grave cantando Clementina de Jesus, no Tejo Bar. Tenho saudades até das ressacas depois das bebedeiras, de levantar ainda mareado, no dia seguinte e tomar um pequeno almoço em qualquer tasca, uma tosta mista, com pouca manteiga, um café abatanado e um pastel da natas. Saudade de ficar por alguns minutos, depois de saborear o pastel de nata, até suavizar na boca o gosto do doce e pedir um pastel de bacalhau e uma imperial pra começar os trabalhos.
Saudade de passar em casa, pegar o guarda sol e toma o auto-carro para praia, ver as meninas tomando sol de topless e tomar algumas cervejas até o sol cair e voltar pra casa. Mais nada.
Intro:/E Eb E/ E Na hora da sede você pensa em mim Lá......la´......iá G#m Gm F#m Pois eu sou o seu copo d’água B7 Sou eu quem mato a sua sede E Que dou alívio a suas mágoas Eb E ( Na hora da sede você pensa em mim ) E Na hora da sede você pensa em mim Lá......la´......iá G#m Gm F#m Pois eu sou o seu copo d’água B7 Sou eu quem mato a sua sede E G#m Gm F#m Que dou alívio a suas mágoas B7 E G#m Gm É sempre assim você foge de mim A7 E G#m Gm F#m Eu pra você só vivo de água B7 E Mas se a fonte secar voce se acaba G#m Gm F#m Lá......la´......iá B7 E Você vai , você vem você não me larga G#m Gm F#m Lá......la´......iá B7 E Mas se a fonte secar você se acaba G#m Gm F#m Lá......la´......iá B7 E Eb E Você vai , você vem você não me larga