quarta-feira, 19 de maio de 2010

Ausência

Esperançoso sopro de amor,
ausência que se faz branda dor.
Viço que me fez existir um dia vivo,
suga hoje qualquer vital alento altivo.

Hora do dia em que se fez mais bela à temporada,
não mais brilha, nem brinda o crepúsculo, a alvorada.
Suave toque da brisa não mais inebria minha’lma,
peço um grão cósmico da poeira ávida que me falta.

Teu sorriso no meu melancólico caminho se faz cor;
Um passo para escassez da minha assombrosa dor;
Sou o espinho capaz de abrandar a mais suntuosa flor.

Hoje o sol não vai brilhar, hoje tudo vai mudar;
Hoje a porta vai se abrir, alguém vai se ferir,
Hoje não vou mais pedir pra você ficar.


Por Léo Jorge  


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